Atualizada às 11h51min

Trabalhadores ligados ao Porto de Rio Grande realizam um dia de mobilização em reivindicação a possível alteração na Lei dos Portos, a Reforma Previdenciária e a precarização da mão de obra do operário. Quatro pontos da BR-392 em Rio Grande estão bloqueados, sendo que somente veículos de emergência ou motoristas que deixam o Porto passam pelas barreiras humanas.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) os pontos bloqueados são: Ponte dos Franceses (quilômetro três); Tecom (quilômetro três - barra); Corsan (quilômetro nove) e entrada da via Um (também na barra). O movimento, segundo os patrulheiros, é pacífico. No entanto, há engarrafamento nos quatro locais.

O presidente do Sindicato dos Arrumadores de Rio Grande e São José do Norte, Amarante Grekue Couto, diz que os trabalhadores da área portuária lutam por seus direitos políticos "que a classe empresarial quer tirar. Isso vai precarizar a mão de obra."

A preocupação das categorias é que as instituições que representam os terminais estão pressionando o governo Temer para alterar novamente a Lei dos Portos e, assim, obter garantia de liberdade para contratar qualquer trabalhador sem precisar de registro no Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO). Também consta na pauta de reivindicação a reforma previdenciária e trabalhista. "Estão querendo pagar salários muito baixos."

A paralisação é de 24 horas. Em Rio Grande, o movimento deve continuar até as 4h de quinta-feira.